Ana cobra indicação imediata de comissão para dialogar com governador
Ficou mesmo para esta quinta-feira, 28/6, última dia de sessão da Assembleia Legislativa, a votação do projeto de revisão salarial dos professores da rede estadual. A entrada na pauta de votação desta quinta foi confirmada pela presidência da Casa.
Na sessão desta quarta-feira 27, a deputada Ana Lúcia (PT) cobrou a imediata composição da comissão de negociação pluripartidária então sugerida pelo colega Garibaldi Mendonça (PMDB), para uma primeira conversa com o governador Marcelo Déda, antes da sua viagem para o exterior, prevista para esta quinta, 27/6.
Esperamos que esta comissão seja pra valer, tenha um calendário de trabalho e de diálogo com o Poder Executivo e de mediação com o sindicato, para que ele possa levar e discutir as propostas da categoria com o governo. É assim que tem que funcionar uma comissão de negociação, ressaltou.
Ana também destacou em sua fala as três emendas de sua autoria que buscam a recomposição do Plano de Carreira do Magistério de acordo com o artigo 206 da Constituição Federal.
Apresentamos estas três emendas e esperamos votá-las nesta quinta, para corrigir o equívoco que esta Casa cometeu quanto ao nosso Plano de Carreira, e que tem gerado esse conflito entre o magistério, o governo estadual e o parlamento, esclarece.
A deputada petista levantou que a Constituição Federal a acaba por tolher o trabalho parlamentar no sentido de que ele tenha iniciativas para resolver os problemas da população. Nós precisamos discutir melhor isso. Esse debate é político e esta Casa tem o poder de fazer esse debate e agir para resolver os problemas e os conflitos, entende.
Ana Lúcia destacou mais uma vez que a carreira do magistério é única e precisa ser valorizada. O professor precisa ser valorizado não só no texto da lei, mas acima de tudo na política pública. Precisamos viabilizar alternativas para que a Lei do Piso seja respeitada, ressaltou a parlamentar e professora.
Na última assembleia da categoria, lembrou, os professores já rejeitaram a proposta de revisão do piso em 6,5%, oferecida pelo governo, por entenderem que ela reforça a divisão da carreira. Esta é a essência da questão. Não existe piso sem carreira, nem carreira sem piso. Se há problemas quanto aos recursos, vamos viabilizar alternativas. Somos a sexta economia do mundo e é preciso viabilizar o que é prioritário para população, e educação é prioritário, reforçou.
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