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Após uma semana em que acirradas discussões políticas tomaram conta do plenário da Assembleia Legislativa, principalmente no que diz respeito ao reajuste salarial dos servidores públicos, de

Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe

há 13 anos

Após uma semana em que acirradas discussões políticas tomaram conta do plenário da Assembleia Legislativa, principalmente no que diz respeito ao reajuste salarial dos servidores públicos, de 5,7%, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), pediu calma aos colegas de parlamento para que o trabalho na Casa não seja prejudicado. Em momentos de conflitos entre o governo e os trabalhadores, precisamos ter a atenção redobrada para que não tenhamos prejuízo em nenhum dos lados,avisa o líder do governo. No desespero, nem um lado nem outro encontra solução para nada.

Para Gualberto, as discussões acirradas e a consequente elevação da temperatura fazem parte do histórico do parlamento. Mas no contexto geral, nunca ultrapassamos os limites, disse. O desentendimento faz parte da relação humana. É do jogo. É impossível garantir que não existirão discussões acaloradas. Mas é preciso cautela, garante Francisco Gualberto, um dos mais aguerridos parlamentares de Sergipe.

A preocupação do líder do governo explica-se por conta do clima tenso criado por alguns servidores públicos durante a sessão de votação do projeto de reajuste salarial. Para ele, é um perigo quando pessoas que integram corporações armadas manifestam-se de forma inadequada. Repudiamos qualquer situação que incite a violência, que possa até parecer golpe de Estado. Incentivamos, sim, a negociação, afirma o deputado petista.

Apesar do alerta, Francisco Gualberto garante que todos os servidores públicos do Estado, entre eles os policiais civis, militares e professores, terão sempre a sua contribuição na hora de negociar questões trabalhistas com o Governo. De mim, eles terão sempre a contribuição, e não o conflito ou o atraso. Sou líder do governo na AL, e nunca fui a um setor de governo para concordar com qualquer retrocesso em relação aos trabalhadores, frisou. Mas nosso compromisso de pedir desculpas quando for preciso está mantido na palavra e na prática.