O líder da oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), informou que vai reunir a sua bancada para discutir a possibilidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

O líder da oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), informou que vai reunir a sua bancada para discutir a possibilidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para tratar da participação de empresas fiscalizadas pelas Polícias Civil e Federal e Tribunal de Contas do Estado, na Operação Castelo de Cartas, em obras em secretarias e órgãos públicos do governo do Estado. Ele defende que seja feita também uma fiscalização no governo do Estado, a exemplo do que está acontecendo em diversas prefeituras sergipanas. Porque essas empresas foram corruptas no interior do Estado e corretas no governo? Por quê? Queremos um tratamento igualitário”, afirmou.

Venâncio Fonseca parabenizou o zelo das instituições que estão realizando a fiscalização em prol da moralidade, da decência e do zelo com o dinheiro público, mas acrescentou que esse zelo tem que ser para todos, indistintamente, pois todas as empresas que estão sendo fiscalizadas realizaram obras no governo do Estado. “A visita que foi feita no interior do Estado, através da Polícia Civil, Federal e Tribunal de Contas tem que vim também às secretarias do Estado, senão essa operação passa a não ser justa a não ser correta”, disse.

Durante seu pronunciamento, o deputado apresentou uma relação de órgãos públicos e secretarias, retirada do site da transparência do governo, que tiveram obras realizadas por essas empresas. Entre elas Venâncio Fonseca citou a Secretaria de Meio Ambiente, de Planejamento, de Governo, de Segurança Pública, de Infraestrutura, da Justiça, de Administração, da Saúde, da Educação, da Polícia Militar, do Hospital da Polícia Militar, do Fundo da Pobreza, da Controladoria Geral do Estado, do Ipes, Sergipe Cidades, Casa Civil, Detran, Fundo Estadual de Recursos Hídrico, Cohidro e DER. “Essas empresas fiscalizadas trabalharam em quase todas as secretarias do governo do Estado, então elas têm que receber a visita da fiscalização também”, disse.