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26 de Abril de 2024
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    Venâncio vê "coincidências" em denúncias contra João Alves Filho

    O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna na manhã de hoje (24) para rebater as críticas proferidas por governistas e por setores da imprensa contra o ex-governador João Alves Filho (DEM) agora sobre a Fubras e a Operação Navalha. O parlamentar fez uma espécie de retrospectiva com as denúncias já externadas contra o ex-governador, ao longo de sua trajetória política, e vê “coincidências” pelo fato delas sempre virem a tona quando se aproxima o período eleitoral.

    Ao iniciar seu pronunciamento, Venâncio disse que “vejam as coincidências que ocorrem na vida do ex-governador, um homem que, como prefeito de Aracaju, fez uma administração que até hoje está registrada na história da capital. Há 30 anos ele preparou Aracaju para o desenvolvimento abrindo várias avenidas. Mas ao longo do tempo esse homem enfrentou denúncias como a história da pasta rosa, do trigo, do ouro da serra pelada, da lista telefônica, do Banestado e agora da Fubras e da Navalha”, disse, lembrando que todas elas ocorreram na véspera de períodos eleitorais e que não foi condenado por nenhuma delas.

    Venâncio Fonseca lembrou ainda que “até que a pessoa prove sua inocência demora anos; agora o desgaste político é imediato. Ele atinge a honra, a dignidade e beneficia aqueles que querem tirar dividendos políticos. Sempre preferem enfrentá-lo com artifícios dessa natureza. Todo mundo conhece João Alves pelos serviços prestados e toda vez pensam que ele está liquidado politicamente. Fazem uma pesquisa e seu nome sempre está muito bem colocado. Aí eles retomam as baixarias. Se querem derrubar João Alves, que o façam no voto e não no tapetão”.

    Em seguida, Venâncio disse que “a CGU tem sorteios interessantes. Tem prefeito que já foi sorteado duas vezes. É o máximo! Façam um levantamento em Sergipe e vão descobrir que só os adversários políticos são fiscalizados. Assim é muito bom”.

    Navalha - Sobre a Operação Navalha, Venâncio disse que “sequer o nome do ex-governador foi citado nas gravações e, mesmo assim, ele está sendo denunciado. Sobre a obra da Deso, o governo aqui na Casa tem maioria. Que proponha uma CPI e a gente assina logo. Que o governo publique o resultado da auditoria que mandou fazer. Esse governo fez o pagamento de R$ 600 mil e com dinheiro da Deso. E não foi convênio com o governo federal. Houve uma pressa para fazer o pagamento da Gautama e com dinheiro do Estado. Façam uma CPI e nós assinamos. Está feito o desafio”.

    Fubras - Já sobre o caso Fubras, Venâncio todos os governos fazem suas consultorias, mas que “o caso da Fubras não chega nem perto dos R$ 30 milhões encaminhados pela Prefeitura de Aracaju para a ONG Sociedade Eunice Weaver. Se o governador fosse reeleito, eu tenho certeza que nenhum desses teria dado um testemunho contra. Dizer que recebeu uma ordem do governo, que era indecente e fraudulenta, e que o fez é porque não tem caráter e dignidade, que não tem coragem para assumir a responsabilidade e joga a culpa nos outros. Se tivesse no mandato, não teria isso”.

    Ônibus do Ceac - Venâncio foi ainda mais longe e trouxe a tona da polêmica em torno do contrato do Ônibus do Ceac Móvel. “O governo de Sergipe paga um total de R$ 9,8 milhões no ônibus do Ceac. Dava para comprar cinco ônibus do homem mais poderoso politicamente do mundo: Barack Obama. O contrato é o mesmo e, se continua, é porque o padrinho é forte. Paga por mês R$ 272 mil. Cada mês dava para comprar um ônibus sem ser de luxo”.

    Saúde - O líder da oposição disse também que “se fizerem um levantamento, vão ver a quantidade das dispensas de licitação na Saúde. É algo escandaloso! As tais Fundações de Saúde eram vistas como a salvação. Augusto Bezerra combateu com firmeza e provou que elas vieram para burlar a lei de responsabilidade fiscal. Hoje elas devem a Deus e ao Mundo. Piorou ainda mais a situação. E ainda fazem uma pergunta indecente enviando um ofício ao TCE se precisava ou não prestar contas do dinheiro público”.

    Obras - Venâncio disse ainda que os empresários foram taxados de “bandidos” por fazerem obras no interior do Estado, para algumas prefeituras, mas são inocentes quando executam obras para o governo do Estado. “No Estado eles não fazem falcatruas. No Estado esses mesmos empresários vestem a roupa da moralidade, da dignidade e da decência. A merenda escolar é um escândalo e a Micareta Picareta está esquecida em uma gaveta no Tribunal de Contas. Ninguém sabe se é legal ou ilegal. Sabe-se apenas que foi uma decisão gavetal. Deda era prefeito de Aracaju, saiu e ganhou para governador, e hoje está no segundo mandato e a Micareta Picareta nada?”, questionou.

    Outros - Venâncio encerrou seu pronunciamento lembrando que ainda está esperando por um parecer da Controladoria Geral do Estado sobre o contrato, com dispensa de licitação, da empresa que explorou os pardais. “Vejam como é a má vontade com o ex-governador. Um ex-secretário do governo dele preside uma ONG e recebe dinheiro do PT. Um convênio de R$ 8 milhões. Mas nas manchetes dos jornais esse cidadão perde o nome e aparece apenas como ex-secretário de João Alves. Ele não tem identidade? Não tem nome? E João Alves tem prestígio para liberar recursos do governo federal? Cada um que responda por seus atos. E que parem de desovar a Prefeitura de Aracaju como fizeram como Samu”.

    Apartes - Em aparte, o deputado Augusto Bezerra (DEM) disse que “João Alves Filho colocou seu nome a disposição do partido. Em momento algum ele se lançou como candidato ou pré-candidato a prefeito de Aracaju. O problema é que esse governo não tem vontade de governar, não tem coragem de assumir essa responsabilidade. O secretário de Saúde de Aracaju fica a manhã toda no rádio. Já mandei trabalhar. Vá a um posto de Saúde, veja se faltam remédios e médicos”.

    “Vou ao TCE saber se o secretário de Saúde já entregou todos os contratos com dispensa de licitação. O prazo já acabou. Sobre a Eunice Weaver agora estão transformando R$ 30 milhões em diligência. Tem é que prender os ladrões! Aí tem a digital de muita gente grande e a ONG quebrou. Quem vai pagar a conta são as três diretoras, completou o democrata.

    Por sua vez, a deputada Goretti Reis (DEM) disse que “a gente sente esse movimento para tentar desgastar a imagem de João Alves. Tudo após o resultado das pesquisas. A Saúde atravessa um quadro de extrema precariedade. A reforma da Maternidade de Capela está parada há quatro anos. Isso causa transtornos até na estrutura antiga”.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/venancio-ve-coincidencias-em-denuncias-contra-joao-alves-filho/2815245

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